segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Despedida

Dia 11




A Despedida

O doce toque da sua pele
A inesquecível  propagação do seu cheiro
O seu olhar transmite uma sensação tão leve
Que se contrasta com a efervescência vulcânica do seu beijo

A gota salgada de suor que escorre da sua nuca
Atravessando ligeira, a sua costa nua
O suave gemido que ecoa sem parar
Ou a sua descontrolada tremida na hora de gozar

Os pelos do seu corpo que se erguem êxtase
Ao sentir o suave toque da minha língua
Quão suave é o seu ritmo carinho na hora de amar
Quão descontrolado é seu gemido me fazendo jorrar

Que triste é ter que presenciar a sua partida
Horrível é saber que a passagem é só de ida
Tentarei te esquecer, não tenho saída
Mas certeza tenho, que te lembrarei para o resto da vida

                                                          Simon Gomes
                                                                                              Jan/2011


  

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Games - B.Boy - Ps2


B-Boy download do jogo Para PS2



Em B-Boy, o hip-hop é o grande astro da competição musical que conta com a participação de DJ Hooch e de Crazy Legs (da Rock Steady Crew), colocando o jogador para competir com astros reais do gênero.
Informações
Título: B-Boy
Genero: Musical
Lançamento: 2008
Idioma: Inglês
Tamanho1,4 GB
Formato: Rar
Plataforma: PS2
Download – Parte 1 – Parte 2


Spartacus: Blood and Sand

Spartacus: Blood and Sand


Todo mundo já ouviu falar de Spartacus, o famoso escravo que se tornou gladiador e liderou a mais célebre revolução da Roma Antiga. Sua história já foi narrada em diversos livros, telefilmes, games e foi imortalizada pelo cineasta Stanly Kubrick em seu filme estrelado por Kirk Douglas. Agora, é a vez dos produtores Joshua Donen e Sam Raimi (diretor da trilogia Homem Aranha) contarem a jornada do ícone histórico na série Spartacus: Blood and Sand.A série foi filmada na Nova Zelândia, local onde Raimi trabalhou em sua produções anteriores, Hércules: A Jornada Lendária e Xena: A Princesa Guerreira, e apresenta uma estética reminiscente do filme 300.
Para tentar contornar os problemas que envolvem uma adaptação histórica, os produtores optaram por tomar liberdades para contar a enredo da série. Desta forma, a trama acompanha o soldado romano Spartacus (Andy Whitfield) que é sentenciado a morte em uma arena após desafiar o comando de Claudis Glaber (Craig Parker, O Senhor dos Anéis). No entanto, ele surpreende a todos e vence a disputa, matando quatro gladiadores.

Temporada: 1ª
Lançamento: 2010
Duração: 45 min
Qualidade: HDTV
Áudio: 10
Vídeo: 10
Formato: Rmvb
Tamanho: 140 Mb apx
Ídioma: Inglês
Legenda: Português (embutida)

Episódios: 

1×01 – The Red Serpent - DOWNLOAD
1×02 – Sacramentum Gladiatorum - DOWNLOAD
1×03 – Legends - DOWNLOAD
1×04 – The Thing in the Pit - DOWNLOAD
1×05 – Shadow Games - DOWNLOAD
1×06 – Delicate Things - DOWNLOAD
1×07 – Great and Unfortunate Things - DOWNLOAD
1×08 – Mark of the Brotherhood - DOWNLOAD
1×09 – Whore - DOWNLOAD
1×10 – Party Favors - DOWNLOAD
1x11 -  Old Wounds - DOWNLOAD
1X12 - DOWNLOAD
1x13 - Kill Them All DOWNLOAD - [Season Finale]


Super Choque (Static Shock) - 1ª Temporada Download

Super Shock (static Shock) - 1ª Temporada


Virgil Hawkins é um garoto de 14 anos que sofreu um acidente químico. A explosãoo causada fez com que ele desenvolvesse superpoderes. Ele agora é a própria usina elétrica.

Dominando seus poderes eletromaginéticos ele emite raios poderosos, fica preso ás paredes e pode gerar correntes elétricas que movem seu veículo de um lado a outro da cidade.



Título Original: Static Shock
Título Traduzido: Super Choque
Gênero: Ação / Aventura / Comédia
Data de Lançamento: 2001

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Hoje Vai ser Diferente

Dia 10


Hoje vai ser diferente

Hoje eu acordei de um jeito diferente
Hoje eu acordei pra matar o presidente
Hoje eu acordei com sangue no olhar
Hoje eu acordei decidido a matar

Matar essas saudades de você
Diminuir essa distancia entre eu e você
Matar de uma vez por todas essa infame solidão
Aniquilar de uma só vez, toda as saudades do coração

Matar essa vontade insana de te beijar
Me deleitar outra vez com o sutil encanto do seu olhar
Acabar finalmente com essa agonia
Me perder ao suave toque, da sua pele macia

Hoje vai ser um dia diferente
Que certamente nunca sairá de nossas mentes
Hoje vai ser o dia que vou fazer tudo que eu sempre quis
Hoje vai ser mais pra te fazer feliz 

                                Simon Gomes
                                                  jan/2011
                                 

domingo, 23 de janeiro de 2011

Dia 9



Momentos

Momentos marcantes eu vive com você
Momentos marcantes que eu nunca vou esquecer
Momentos marcastes,  que para min  são eternos
Momentos marcantes que ilustram o amor eterno

Momentos eternos que me fazem enlouquecer
Momentos eternos de puro amor com você
Momentos eternos de paixão ardente
Momentos eternos que pra sempre ficaram marcados na gente

Momentos ardentes de amor sem fronteiras
Momentos ardentes de perder as estribeiras
Momentos ardentes de pura emoção
Momentos ardentes  que nunca sairão do coração

Momentos marcantes de amor com você
Momentos eternos que nunca vou esquecer
Momentos ardentes de pura paixão
Momentos  singelos que inundam o coração

Simon Gomes
Jan/2011

Pra Colecionar - Funk Brazuca - 2010

Funk Brazuca



Intro Original
Vinheta 1
Banda União Black – Yeah Yeah Yeah
Um abraço para rapaziada da União Black em especial ao nosso parceiro Lula!
Disco de 2006 lançado lá na “Gringa” já disponibilizamos por aqui, vale o confere.
Azymuth – Os Cara La
José Roberto Bertrami, Alex Malheiros e Ivan Miguel Conti, multi instrumentistas, grupo reconhecidissimo lá fora e sempre inovando com seu som futurista cheio de pegada FunkJazz, um dos mais completos e dispensa apresentações. Disco Butterfly de 2008
Banda Black Rio – Mr. Funky Samba
Disco de 1977, “Maria Fumaça”, só com clássicos, destaco essa perola por que a mistura tem tudo a ver, Funk e Samba. O Grande Oberdan Magalhaes comandava como ninguém e hoje a Banda continua na ativa com seu filho William Magalhães. Grande abraço a todas da Banda.
Raul de Souza – Nana
Sensacional Raul interpretando “Nana” no seu estilo inconfundível, o disco é de 1975 “colors”, cheio de swing e sucessos. Outro artista que tem meu respeito e contribuiu muito com suas musicas para o Original Funk Brazuca, esta na ativa ate hoje, só lamento ou não que seus discos são raros e não saíram no Brasil. Fica o agradecimento da Família Original a este mestre.
Toni Tornado – Papai, Não Foi Esse O Mundo Que Você Falou
Tony foi um dos grandes nomes da “Soul Music Brazuca”, nos anos 70 e com certeza influenciou muita gente da sua geração, hoje é artista de Tv e Cinema, fez mais de 20 filmes e varias novelas, participou também do disco do J Quest, o primeiro deles que inda vale uma ou outra faixa.
Tony Bizarro – Vai com Deus
Neste Inverno de 1977, perola do “Funk Brazuca”, disco pós Tony e Frankie lançando Tony em carreira solo e iniciando sua brilhante carreira.
Caldera – Coastin
Disco de 1976 de trilha de filme, cheio de grooves obscuros, mas se liga nos musicos:
Raul De Souza. (born brazil):bass trombone, trombone
Roberto da Silva. (born brazil):percussion
Carolyn Dennis. (born U.S.):vocals.
Airto fogo – Right On Bird
É um artista Frances que faz uma musica incrível, instrumentais com percussão e metais com muito “Flava” brasileiro, às vezes confundido com Airto Moreira, teve uma musica sua, “black soul” numa Trilha Sonora Internacional da Novela Cuca Legal em 1975. Esta faixa esta do único disco deste musica chamado Fogo de 1976. Lembrando que este disco só saiu no Canadá e na França, raridade pura.
Elis Regina – Mundo Deserto
Fase da pimentinha que muita gente não acredita, ela gravou vários Funks e Sambas, fugindo do trivial MPB. O disco é de 1971 como titulo “ELE”
Tim Maia – Márcio, Leonardo e Telmo
Dispensa apresentação mestre TIM gravou esta faixa em um disco obscuro postado aqui, foi gravado na Seroma e contou com um time que nunca mais vamos ouvir junto. Paulinho Guitarra, Paulinho Roquete, Tim Maia (com Marcio Leonardo), Pi, Junior Mendes, Carlinhos Simões, Zé Mauricio, Paulinho Batera e Antonio Quintella. Grupo/banda de Tim Maia em 1976.
Di Melo – A Vida Em Seus Métodos Diz Calma
Di Melo saiu em 1975, e conta com arranjos Hermeto Pascoal. Depois deste disco Di Melo sumiu, mas deixou este presente para o deleite da rapaziada, um disco para colocar na primeira faixa e só perceber que acabou porque não toca mais, todo cheio de Funks tortos e puros. É um daqueles discos que não pode faltar na coleção de ninguém.
Tony Bizarro – Não vai Mudar
Tema do mesmo disco da faixa anterior “Neste Inverno” Participou de discos grandes artistas da “Soul Brazuca” como Tim Maia, Lincoln Olivetti, Robson Jorge, Almir Ricardi, entre outros. Além das participações importantes em que esteve, Tony se consagrou como compositor e produtor.
Gerson King Combo & União Black – Mandamentos Black
Primeiro disco do Gerson em 1977 com a União Black, repleto de clássicos que ate hoje fazem a cabeça da rapaziada, uma melhor que a outra. Outro amigo que desejamos sucesso no seu novo trabalho.
Vineta 2
Azymuth e Márcio Lott – Estácio
Brazilian Soul de 2004 é o nome do disco repleto de gente boa e entre estas destaquei a faixa Estácio com Márcio Lott, grande interprete participando de diversos temas para tv e trabalhando com muitos artistas, Fez parte de vários grupos vocais, como o Quarteto Forma, entre outros. Trabalhou como vocalista em shows e gravações de vários cantores.
Banda Black Rio – Amor Natural
Disco de 1980, “Saci Perere”, outra perola imperdível.
Cassiano – Ana
Nos anos 60 integrou o conjunto Bossa Trio, que mais tarde virou Os Diagonais, você já tem ideia do que representou, faixa é do disco “Cuban Soul” de 1978.
Hyldon – Acontecimento
Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda é o disco de 1975 do mestre e amigo Hyldon, ja disponibilizarmos da própria pagina dele os discos para baixar. Obrigado pela parceria e muito sucesso Hyldon.
Tim Maia – I
Raridade, faixa do disco de 1976 que o próprio Tim saia vendendo nos shows, gravado na Seroma e que não teve o devido aceite da mídia, eu agradeço por ter esta perola.
Hyldon e Tim Maia – Velho Camarada
Sem comentários, dupla dinâmica, já falei dos dois por aqui, deixo a dica do compacto original do Fabio que é de 1979, acho que a capa era ele sentado em um banco e o fundo vermelho, não tenho este compacto, mas lembro dele na casa de alguém.
Tony Bizarro – Adeus Amigo Vagabundo
Já comentei sobre este grande cantor e produtor, fica o reconhecimento do Original Funk Music.
Toni Tornado – Me Libertei
Outro Grande mestre do “Soul Brazuca” fico imaginando se tivesse continuado a fazer seus discos.
Tony e Frankye – Viu, Menina
É o Tony Bizarro e o Frankye no compacto de 1970, se conheceram na boate Clave e formaram o conjunto Top Five, depois cada um seguiu seu caminho.
Toni Tornado – Sinceridade
Mas uma paulada pra finalizar.
Vinheta 3
End Original

Raridade - Afrika Bambaataa & Soul Sonic Force - Planet Rock_The Album (1986)

Afrika Bambaataa & Soul Sonic Force - Planet Rock_The Album (1986)

01 - Afrika Bambaata - Planet Rock
02 - Afrika Bambaata - Looking For The Perfect Beat
03 - Afrika Bambaata - Renegades Of Funk
04 - Afrika Bambaata - Frantic Situation
05 - Afrika Bambaata - Who You Funkin' With
06 - Afrika Bambaata - Go Go Pop
07 - Afrika Bambaata - They Made A Mistake

Para baixar clique aqui.

Raridade - james Brown 1975 – SEX MACHINE TODAY


1975 – SEX MACHINE TODAY 
======================== 
01 Sex Machine Part I & Part II 
02 I Feel Good 
03 Problems 
04 Dead On It 
05 Get Up Off Me 
06 Deep In It

sábado, 22 de janeiro de 2011

Ela Dança Eu Danço 3











O submundo da dança de rua de Nova Iorque ganha vida quando um grupo de dançarinos se reúne para competir contra os maiores dançarinos de Hip-Hop do mundo numa apresentação que irá transformar muitas vidas.

Elenco:
Rick Malambri ... Luke
Adam G. Sevani ... Moose
Sharni Vinson ... Natalie
Alyson Stoner ... Camille
Keith Stallworth ... Jacob
Kendra Andrews ... Anala
Stephen Boss ... Jason
Martín Lombard ... The Santiago Twins
Facundo Lombard ... The Santiago Twins
Oren Michaeli ... Carlos
Joe Slaughter ... Julien
Daniel ´Cloud´ Campos ... Kid Darkness
Aja George ... The Ticks
Straphanio ´Shonnie´ Solomon ... The Ticks
Terence Dickson ... The Ticks
Chadd Smith ... Vladd
Britney ´B´ Thomas ... B.
Terrance Harrison ... Radius
Jonathan ´Legacy´ Perez ... Legz

Tamanho:800 Mb
Resolução:688 x 368
Frame Rate:23 Fps
Formato:DVDRip
Qualidade de Audio:10
Qualidade de Vídeo:10
Codec do Vídeo:XviD
Codec do Áudio:MP3
Idioma:Português | Inglês



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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O Boombox ainda vive!

“Mano, o que você tá fazendo com esse rádio na mão?” Antes que eu pudesse responder, os dois malucos que me abordaram já tinham emendado mais três perguntas e arremataram com um eufórico “cara, a gente tava pensando em te roubar”. Caímos na risada. O motivo que deixou os dois alucinados custou-me alguns poucos reais e eu nem sabia se funcionava ou não. Rico, 36 rádios e 25 anos, e Foley, 24 rádios e 25 anos, técnico de laboratório e barista, bateram os olhos e sacaram que aquele era um Polivox RG 700 vermelho, peça rara. Conferi e, para minha surpresa, era isso mesmo. Os dois são b.boys desde 1998, e esse radião toca-fitas, também conhecido como boombox, é um sonho – e instrumento de trabalho – de qualquer b.boy.

O boombox viveu seus dias de glórias no fim dos anos 70 e boa parte dos 80. Enquanto surgia o walkman, celebrando a música portátil individual, o boombox era a festa da portabilidade, símbolo da confraternização, das rodas de dança e parte do conceito de cultura de rua. Remete ao início das crews de b.boys e da expansão do break. Décadas antes dos minúsculos iPods e afins.

Campeão de Ioiô: Mais ou menos do mesmo jeito que chegou em mim, ano passado Rico quis conhecer quem era o cara que andava na rua com um National RX 5400. Era Danilo, 54 rádios e 24 anos, morador de Santo André, grafiteiro e dono de uma loja especializada em materiais de grafite. Frequentador de batalhas de b.boys, também conhecido como Danone, Danilo sentia falta de ver as pessoas dançando. Providenciou alguns rádios e passou a pintar muros e a andar pelas ruas e pelas festas sempre carregando a própria música. Não se separava mais dos rádios. A cada dia saía com um modelo diferente. Imortalizou seu primeiro radio, o National que atraiu o olhar de Rico, num estêncil que espalha nos muros por aí.



Num sábado de festa se arrumou, pegou sua gatinha e seu rádio mais estiloso e saiu se sentindo o cara que chacoalha a multidão, bem no estilo que LL Cool Jay bradava em 1985 no hino “I Cant’t Live Without My Radio” – música que abre o LP Radio, que traz na capa um close de um JVC. Foi a cena que bastou pra Danilo cair na abordagem de Rico, que pediu pra ver o rádio, já querendo comprar. Resposta: “Me vende os seus”. Acabaram ficando amigos e decidiram formar um clube de apreciadores do boombox. Lembraram de outros parceiros que tinham radiões e daí pra montar a crew foi um pulo.

Um dos convocados foi Roney Yo-Yo, 25 rádios e 42 anos, campeão mundial de ioiô em 1985. Sua coleção ganhou corpo na época em que teve loja no centro. Vinham de rolos de clientes que apareciam pra trocar aparelhos por tecidos. Roney fez parte da primeira geração que dançava na São Bento e participou como MC em uma faixa do primeiro disco de rap brasileiro, Cultura de Rua. Com um currículo desses, não podia ficar de fora de um clube de boombox.

O b.boy Erô, 14 rádios e 22 anos, irmão de Foley, também se empolgou. Trabalha numa farmácia de manipulação e começou a dançar na mesma época do irmão, cerca de dez anos atrás.
Fechando o clube, Mr. Fe, 12 rádios e 31 anos. É outro mano de longa data do hip hop, há quase 20 anos mandando manobras de chão elaboradas, garantindo troféus de b.boy campeão.
Com o time fechado, uma quantidade generosa de rádios e a vontade de se encontrar, Rico, Danone, Foley, Roney Yo-Yo, Mr. Fe e Erô fundaram a B. Box Original, pra se dedicar ao garimpo de rádios que marcaram época e também para colocar o boombox em seu devido lugar como elemento da cultura hip hop.


Pilha de Pilhas: Depois que montaram a crew, a quantidade de rádios aumentou consideravelmente. Todo mundo fica na pilha para novas aquisições. Já acharam rádios nos lugares mais improváveis, empoeirados em oficinas eletrônicas e brechós, engordurados em botecos e pizzarias, sujos em mecânicas e até limpos em salas de casas – nesse caso, são aparelhos que viram perto de alguma janela e tocaram a campainha para negociar.

Também contribuiu bastante pra aumentar a coleção a libertação das pilhas. Antes qualquer rolê tinha que ter vaquinha pra comprar pilha. Tem aparelho que chega a consumir dez alcalinas grandes rapidinho. Em época de vacas magras, a solução era usar os rádios menores ou improvisar gatos. Isso só acabou recentemente, graças à descoberta de uma bateria de nobreak que pode ser recarregada e, adaptada, abastece um rádio por até oito horas.

A outra dificuldade é a do batismo. Todo rádio novo “precisa” passar pelo batismo de rua, e pra isso, claro, tem que funcionar. Como os rádios são comprados no (mau) estado em que se encontram, tem que achar um técnico que resolva, fora o garimpo de peças de reposição. Vale até contatar fabricante gringo, mas muitas dessas marcas não existem mais, outras deixaram de produzir os modelos e algumas nem devem saber que algum dia já fabricaram aquilo. Aí vale a lei do improviso. Ninguém é técnico eletrônico, mas o povo abre os rádios, ressolda fios, improvisa peças e bota pra funcionar. “Fazemos umas adaptações que só a gente tá ligado. Quem é leigo pensa que é original”, diz Danone.

Erô, 14 aparelhos, se reveza entre o break e uma farmácia de manipulação

Erô, 14 aparelhos, se reveza entre o break e uma farmácia de manipulação

Paredão de 140 rádios: Como o lance deles é consertar e levar esses rádios às ruas para viver momentos felizes, o convite de Trip para reunir todos os rádios (nada menos que 140), empilhá-los e fazer um paredão deixou a galera feliz. As fotos seriam num sábado de manhã. Danone construiu a estrutura, rolos de plástico bolha embalaram todos os rádios e sete da manhã estava todo mundo pronto na praça Princesa Isabel, no centro. Mais uma hora pra empilhar tudo, som na caixa e todo mundo dançando. Rolou até desafio: os rádios dele x os meus. Batalha de boomboxes.


Apesar de cultuarem um ícone dos anos 80, o som que sai dos boxes em sua maioria não vem de fitas, e sim de MP3, via iPod e celular, conectados na entrada auxiliar dos aparelhos. O celular do Rico, por exemplo, que descarregou bastante funk, interrompia a festa toda vez que ele recebia uma ligação. O grafiteiro é o único da turma que ainda grava fitas e leva quando vai pintar um muro.

Rico resume o espírito da coisa: “Fazer o que a gente faz não é para qualquer um. Pra sair com um daqueles, um rádio que pesa 14 kg, e ainda pegar ônibus com o bagulho ligado, bateria e fio dentro da mochila. mano, tem que amar, tem que curtir”.

Na sessão de fotos, sol escaldante na cabeça, me lembrei do porquê fui comprar o boombox que foi cobiçado – é o quarto que consegui, pra juntar com outras raridades que tenho em casa. Normalmente desmonto, ligo iPod, coloco cor, presenteio minha namorada. Minha relação é a inversa da deles: não sou eu que procuro o boombox, é o boombox que me procura. Quando sou chamado para fotos e gravações publicitárias e até mesmo no teatro, muitas vezes jogam o rádio no meu ombro.

Fiquei pensando nisso, olhando o paredão. Era o Polivox sobre o Sanyo, sobre o Lassonic, Sharp, Sony e mais tantas outras marcas e modelos, um muro de 2,50 m por 4,50 m. Parei em dois ou três modelos que mais mexeram comigo e pensei que era minha vez de falar “cara, tava pensando em te roubar”, jogar um daqueles nos ombros e sair correndo.





Boombox

A História do Boombox

Responsáveis por uma verdadeira revolução na maneira em que se ouvia música. Os boombox foram os precursores no conceito de aparelho de música portátil, no fim dos anos 70 e início dos 80.

Apesar de serem grandes, pesados e necessitarem de diversas pilhas, eles fizeram um tremendo sucesso devido a potência de seu som e a possibilidade de poder ‘dividir’ músicas com outras pessoas.

Eles estão diretamente ligados a democratização da música e a origem do rap. Grande símbolo dos guetos americanos, era comum vê-los por todos os lados com o volume no máximo e tocando os mais variados estilos musicais.

Confira mais abaixo no documentário que conta com detalhes a história do boombox!

            



Break Dance no Brasil

O vídeo abaixo conta um pouco da história do break dance surgida nos EUA e trazida para o Brasil na década de 70, com auge na década de 80, e da mesma maneira como nos EUA, os encontros aconteciam no centro das grandes cidades, em espaços como o metrô, praças ou nos cruzamentos de avenidas onde muitas pessoas circulavam ao mesmo tempo.

A dança Break Dance tem como característica movimentos espetáculares, agachamentos, paradas, deslizamentos, giros, o que atraiam muitos espectadores nas ruas, isso encomodavam muitos comerciantes e autoridades, essas "muvucas" sempre aconteciam quando começavam os rachas "batalhas de dança", muitos b.boys no final do dia acabavam presos.




























Dia 8 - Sentir falta



Dia 8

Sentir falta

As vezes sentimos falta daquilo que Perdemos
As vezes sentimos falta daquilo que nunca tivemos
As vezes sentimos falta daquilo que queríamos ter
As vezes sentimos falta daquilo que costumávamos ser

Quando penso em sentir falta, penso em solidão
Quando penso em sentir falta, penso em sentir do na escuridão
Quando penso em sentir falta, penso em dormir e não sonhar
Quando penso em sentir falta, penso em acordar e o pesadelo não acabar

Sentir falta me desperta pra vida
Sentir falta deixa exposta a ferida
Sentir falta tira o meu ar
Sentir falta me leva a chorar

Sinto falta do seu cheiro no ar
Sinto falta do som do seu respirar
Sinto falta do calor dos seus beijos
Sinto falta do seu amor que almejo
        

                                                                                                        Simon Gomes
                                                                                                                                       Jan/2011

Dia 7 - Quando penso em você



Dia 7
Quando penso em você

Mesmo perto de você sinto saudades
Mesmo junto de você morro de vontade
Olho em volta e não vejo saída
Preciso ter você por perto, o resto da minha vida

Sonho acordo, penso  em você
Meu mais frio pesadelo, é te perder
Você invadiu a minha mente como uma doença
Não consigo imaginar minha vida sem sua presença

você chegou em minha vida como o primeiro sol de verão
tirou todo cheiro de mofo, iluminou meu coração
Me esquentou de uma forma que nunca havia experimentado
Renovou minhas forças, me deixou animado

Você é o meu mais lindo sonho
Você é o pesadelo das outras mulheres
Você tem de min que de mais precisos poderia oferecer
Você tem de min, o mais profundo amor que nenhuma outra ira ter.
                              
                                                                                          Simon Gomes
                                                                                                       Jan/2011